Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 35
Filtrar
1.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0251, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521759

RESUMO

Resumo A cidade é um modo de viver, pensar e sentir. O modo de vida urbano é capaz de produzir ideias, comportamentos, valores e conhecimentos, mas também pode acirrar disparidades socioeconômicas e de saúde da população que ali reside. Este artigo examina as disparidades em saúde urbana em seis capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Manaus. Para quantificar e mapear as disparidades intraurbanas nesses espaços, foram utilizados os dados do Censo Demográfico de 2010 para a aplicação do índice de saúde urbana (ISU), uma métrica que sintetiza oito diferentes variáveis socioeconômicas e de saneamento desagregadas por setores censitários. Os resultados são discutidos à luz de três vertentes teóricas: a diferenciação centro-periferia; abordagem econômica da saúde; e epidemiologia social. As descobertas desse estudo revelam que os setores censitários que abrangem populações com maior status socioeconômico e melhores condições de saneamento apresentaram índices de saúde urbana mais elevados do que os da periferia da cidade. Há indícios de melhores indicadores de saúde urbana para o Rio de Janeiro e São Paulo, em comparação com as demais capitais analisadas. No entanto, há importantes nuances em cada uma das seis cidades estudadas, especialmente quando se atribuem diferentes pesos às variáveis que compõem o ISU, apesar da marcada segregação espacial comum a todas elas. Considerar as distinções dentro do espaço urbano é uma estratégia fundamental para a compreensão desses aspectos sociais e econômicos e seus potenciais desdobramentos nas condições de saúde da população.


Abstract A city is a way of living, thinking, and feeling. The urban lifestyle can produce ideas, behaviors, values, and knowledge. Still, it can also intensify socioeconomic and health disparities in the population. This article examines urban health disparities in six Brazilian capitals: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, and Manaus. To quantify and map intra-urban disparities in these spaces, data from the 2010 Demographic Census are used to apply the Urban Health Index, a metric that synthesizes eight different socio-economic and sanitation variables disaggregated by census tracts. The results are discussed in light of three theoretical perspectives: center-periphery differentiation, the economic approach to health, and social epidemiology. The findings of this study reveal that census tracts covering populations with higher socio-economic status and better sanitation conditions exhibited higher urban health index scores than those in the city's periphery. Results indicate better urban health indicators for Rio de Janeiro and São Paulo, compared to the other capitals analyzed. However, there are important nuances in each of the six cities, especially when assigning different weights to the variables that compose the Urban Health Index, despite the marked spatial segregation common to all. Considering distinctions within urban space is a fundamental strategy to understand these social and economic aspects and their potential implications for population health conditions.


Resumen La ciudad es una forma de vivir, pensar y sentir. El modo de vida urbano es capaz de producir ideas, comportamientos, valores y conocimientos, pero también lo es de intensificar las disparidades socioeconómicas y de salud de la población que reside en ella. Este artículo examina las disparidades en salud urbana en seis capitales brasileñas: São Paulo, Río de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte y Manaus. Para cuantificar y mapear las disparidades intraurbanas en estos espacios, se utilizan datos del censo demográfico de 2010 para aplicar el índice de salud urbana, una métrica que sintetiza ocho diferentes variables socioeconómicas y de saneamiento desagregadas por sectores censales. Los resultados se discuten a la luz de tres perspectivas teóricas: la diferenciación centro-periferia, el enfoque económico de la salud y la epidemiología social. Los hallazgos de este estudio revelan que los sectores censales que abarcan poblaciones con un mayor estatus socioeconómico y mejores condiciones de saneamiento presentaron puntajes más altos en el índice de salud urbana que los de la periferia de la ciudad. Hay indicios de mejores indicadores de salud urbana para Río de Janeiro y São Paulo, en comparación con las demás capitales analizadas. Sin embargo, se observan matices importantes en cada una de las seis ciudades analizadas, especialmente al asignar diferentes pesos a las variables que componen el pindice de salud urbana, a pesar de la marcada segregación espacial común a todas ellas. Considerar las distinciones dentro del espacio urbano es una estrategia fundamental para comprender estos aspectos sociales y económicos y sus posibles implicaciones en las condiciones de salud de la población.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Urbanização , Cidades , Planejamento de Cidades , Áreas de Pobreza , Saúde da População Urbana , Epidemiologia , Saneamento Básico , Censos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Segregação Social , Gestão da Saúde da População , Índice de Desenvolvimento em Saúde , Setor Censitário , Disparidades Socioeconômicas em Saúde
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2597-2608, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384449

RESUMO

Abstract Studies analyzing relations between cardiovascular diseases (CVDs) and environmental aspects in Latin American cities are relatively recent and limited, since most of them are conducted in high-income countries, analyzing mortality outcomes, and comprising large areas. This research focuses on adults with diabetes and/or hypertension under clinical follow-up who live in deprived areas. At the individual level we evaluated sociodemographic and cardiovascular risk factors from patient's records, and at the neighborhood level, socioeconomic conditions from census data. A multilevel analysis was carried out to study CVD. More women than men were under clinical follow-up, but men had higher frequency, higher odds, and shorter time to CVD diagnosis. Multilevel analysis showed that residing in neighborhoods with worst socioeconomic conditions leads to higher odds of CVDs, even after controlling for individual variables: OR (CI95%) of CVD in quartile 2 (Q2) 3.9 (1.2-12.1); Q3 4.0 (1.3-12.3); Q4 2.3 (0.7-8.0) (vs. highest socioeconomic level quartile). Among individuals living in unequal contexts, we found differences in CVD, which makes visible inequalities within inequalities. Differences between women and men should be considered through a gender perspective.


Resumo Os estudos que analisam as relações entre doenças cardiovasculares (DCVs) e aspectos ambientais em cidades latino-americanas são relativamente recentes e limitados. A maioria é realizada em países de alta renda analisando a mortalidade em grandes áreas. Esta investigação foca a população de adultos em acompanhamento clínico por diabetes e/ou hipertensão residentes em áreas carentes. No nível individual foram avaliados fatores sociodemográficos e de risco cardiovascular a partir dos prontuários médicos; e a partir de dados censitários, as condições socioeconômicas no nível da vizinhança. Mais mulheres do que homens estavam sob acompanhamento clínico, mas os homens apresentaram maior frequência, maior chance e menor tempo para diagnóstico de DCV. A análise multinível mostrou que residir em bairros com piores condições socioeconômicas leva a maiores chances de DCV, mesmo após o controle de variáveis ​​individuais. As OR (IC95%) de DCV foram: Q2 OR 3,9 (1,2-12,1); Q3 OR 4,0 (1,3-12,3); Q4 OR 2,3 (0,7-8,0) (referência: quartil de maior nível socioeconômico). Entre os indivíduos que vivem em contextos desiguais, encontramos diferenças nas DCV, mostrando desigualdades dentro das desigualdades. Diferenças entre homens e mulheres devem ser abordadas com uma perspectiva de gênero.

3.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. tab, il
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282603

RESUMO

O objetivo foi avaliar o conhecimento sobre locais públicos de esporte e lazer nas capitais brasileiras e sua relação com fatores sociodemográficos e do ambiente urbano.Estudo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, edição no ano de 2013, inquérito de base domiciliar, representativo da população adulta residente em todas as capitais do Brasil. A variável de desfecho foi conhecimento sobre locais públicos de esporte e lazer. As variáveis de exposição foram sexo, faixa etária, escolaridade e Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU), que avalia as condições coletivas de vida na cidade por meio dos dados do Censo Demográfico de 2010. Realizou-se análise bivariada através do teste Qui-quadrado e cor-relação de Pearson. Dos 27.017 entrevistados, 56,6% (IC95%: 55,1 - 58,1) relataram conhecer locais públicos de esporte e lazer, sendo maior entre homens (58,2% vs 55,3%) e mais escolarizados (45,5% de 0 a 4; 49,2% de 5 a 8; 55,2% de 9 a 11; 68,2% de 12 anos ou mais). Não foi observada diferença entre as faixas etárias. Foi observada correlação positiva entre proporção de conhecimento e IBEU (r = 0,709; p < 0,05). As capitais com melhores indicadores de conhecimento e do ambiente urbano foram Vitória, Brasília, Goiânia e Curitiba. Diante disso, a melhoria e criação de espaços públicos de lazer deve considerar as desigualdadesna sua distribuição em relação ao ambiente e as características sociodemográficas da população,para contribuir para a promoção da atividade física e, consequente-mente, para melhorar a saúde e equidade social


The objective was to evaluate the knowledge about public places of sport and leisure in the Brazilian capitals and their relationship with sociodemographic factors and the urban environment. Study with data from the National Health Survey, edition in the year 2013, a household-based survey, representative of the adult population residing in all capitals of Brazil. The outcome variable was knowledge about public places of sport and leisure. The exposure variables were sex, age group, education and Urban Well-Being Index (IBEU), which assesses the collective living conditions in the city troughthout data from the 2010 demographic cen-sus. A bivariate analysis was performed using the chi-square test and Pearson's correlation. Of the 27,017 interviewees, 56.6% (95% CI: 55.1 - 58.1) reported knowing public places of sport and leisure, being higher among men (58.2% vs 55.3%) and more educated (45.5% from 0 to 4; 49.2% from 5 to 8; 55.2% from 9 to 11; 68.2% from 12 years or older). There was no difference between the age groups. A positive correlation was observed between the proportion of knowledge and IBEU (r = 0.709; p < 0.05). The capitals with the best knowledge and urban environment indicators were Vitória, Brasília, Goiânia and Curitiba. Therefore, the improvement and creation of public leisure spaces must take account into the inequalities distribution in relation to the environment and the sociodemographic characteristics of the population, to contribute to the promotion of physical activity and, consequently, to improve health and social equity


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Saúde da População Urbana , Inquéritos e Questionários , Atividades de Lazer
4.
Rev. polis psique ; 10(3): 31-51, ser.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289895

RESUMO

Promover a mobilidade urbana saudável nas grandes cidades é um desafio, em especial em regiões marcadas por desigualdades socioeconômicas, onde fatores físico-estruturais somam-se a questões subjetivas (barreiras invisíveis) que inibem ou dificultam o deslocamento da população pelo território. O objetivo do estudo foi problematizar os modos pelos quais a mobilidade urbana é afetada por barreiras invisíveis em uma região da cidade de Porto Alegre. Para realizar essa investigação foi utilizado um método qualitativo de pesquisa-intervenção e a análise dos dados foi realizada a partir de algumas ferramentas teóricas de Michel Foucault. Os resultados encontrados permitem pensar que as barreiras invisíveis de mobilidade estão relacionadas aos modos de subjetivação existentes em contextos urbanos específicos, ligados às relações de poder engendradas na cidade contemporânea, às sensações de isolamento e exclusão, à atmosfera de medo e insegurança e aos processos de segregação (re)produzidos localmente.


Promote healthy urban mobility in big cities is a challenge, especially in regions with social-economic inequities. Places where infrastructural factors add to subjective issues (invisible barriers) that inhibit or hinder people's journeys around the territory. The aim of the study was to investigate how urban mobility is affected by invisible barriers in a region of Porto Alegre city in the South of Brazil. A qualitative method of intervention research was used and the analysis was produced using concepts of Michel Foucault. Findings permit to relate invisible mobility barriers with the existing modes of subjectivation in particular urban contexts. Those are connected to power relations engendered in contemporary urban life, to the feeling of exclusion and isolation, to the fear atmosphere and insecurity and to segregation processes (re)produced locally.


Promover la movilidad urbana saludable en las grandes ciudades es un desafío, especialmente en regiones marcadas por desigualdades socioeconómicas, donde factores físico-estructurales se suman a cuestiones subjetivas (barreras invisibles) que inhiben o dificultan el desplazamiento de la población por el territorio. El objetivo del estudio fue problematizar los modos por los que la movilidad urbana es afectada por barreras invisibles en una región de la ciudad de Porto Alegre (Brasil). Para realizar esta investigación se utilizó un método cualitativo de pesquisa-intervención y los análisis fueron elaborados a partir de algunos conceptos teóricos de Michel Foucault. Los resultados encontrados permiten pensar que las barreras invisibles de movilidad están relacionadas con los modos de subjetivación existentes en contextos urbanos específicos, vinculados a las relaciones de poder engendradas en la ciudad contemporánea, a los sentimientos de aislamiento y exclusión, a la atmósfera de miedo e inseguridad y a los procesos de segregación (re)producidos localmente.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00168817, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952453

RESUMO

O objetivo foi verificar a validade de dados secundários na investigação do ambiente alimentar e analisar as características do ambiente da comunidade e do consumidor em territórios de serviço de promoção da saúde. Estudo ecológico desenvolvido em 18 unidades do Programa Academia da Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, selecionadas por amostragem de conglomerado simples. A validação dos estabelecimentos que comercializam frutas e hortaliças, obtidos valendo-se de bases de dados públicas, foi realizada por contato telefônico, uso da ferramenta Google Street View e auditoria. As variáveis do ambiente alimentar da comunidade investigadas foram: tipo de estabelecimento e localização; e do ambiente do consumidor: disponibilidade, variedade, preço e propaganda de frutas e hortaliças, e disponibilidade e variedade de alimentos ultraprocessados; e aspectos higiênico-sanitários. Para mensurar o acesso a alimentos saudáveis, utilizou-se o índice de acesso a estes alimentos. A auditoria revelou concordância fraca (45,7%) das bases secundárias de dados. Dos 298 estabelecimentos auditados, a maioria era sacolões e feiras-livres (61,3%), que apresentavam maior disponibilidade de alimentos saudáveis, mas também comercializavam de forma expressiva alimentos ultraprocessados (60,7%). Quanto às condições sanitárias, 1/3 dos estabelecimentos foi reprovado. Foi baixa a validade das bases secundárias, reforçando a necessidade de realizar auditoria nos estabelecimentos. Ademais, os estabelecimentos investigados apresentaram presença marcante de alimentos ultraprocessados e inadequadas condições higiênico-sanitárias.


The study aimed to verify the validity of secondary data in the investigation of the food environment and to analyze the characteristics of the community environment and consumers in territories covered by a health promotion service. This was an ecological study in 18 units of the Health Academy Program in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, selected by simple cluster sampling. Validation of the establishments marketing fruits and vegetables, obtained from public databases, was done via telephone contact, Google Street View, and on-site audit. The following variables were investigated in the community food environment: type and location of the establishment; consumer's environment: availability, variety, price, and advertising of fruits and vegetables; availability and variety of ultra-processed foods; and hygienic and sanitary conditions. The access to healthy foods index was used to measure access to these foods. The on-site audit revealed weak concordance (45.7%) with the secondary databases. Of the 298 establishments, the majority were bulk grocery stores and open-air markets (61.3%), which showed the highest availability of healthy foods, but also marketed large amounts of ultra-processed foods (60.7%). One-third of the establishments showed substandard hygienic and sanitary conditions. The secondary databases showed low validity, emphasizing the need to audit the establishments. The establishments also showed a striking presence of ultra-processed foods and poor hygiene and sanitation.


El objetivo fue verificar la validez de los datos secundarios en la investigación sobre el ambiente alimentario, así como analizar las características del ambiente de la comunidad y del consumidor, en territorios con servicios de promoción de la salud. Estudio ecológico, desarrollado en 18 unidades del Programa Academia de la Salud de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, seleccionadas por muestreo de conglomerado simple. La validación de los establecimientos que comercializan frutas y hortalizas, se obtuvo valiéndose de bases de datos públicas, se realizó por contacto telefónico, además del uso de la herramienta Google Street View y auditorías. Las variables del ambiente alimentario de la comunidad investigadas fueron: tipo de establecimiento y localización; ambiente del consumidor: disponibilidad, variedad, precio y propaganda de frutas y hortalizas, disponibilidad y variedad de alimentos ultraprocesados, además de aspectos higiénico-sanitarios. Para medir el acceso a alimentos saludables, se utilizó el índice de acceso a estos alimentos. La auditoría reveló una concordancia débil (45,7%) de las bases secundarias de datos. De los 298 establecimientos auditados, la mayoría era tiendas de comestibles y mercados al aire libre (61,3%), que presentaban una mayor disponibilidad de alimentos saludables, pero también comercializaban de forma expresiva alimentos ultraprocesados (60,7%). En cuanto a las condiciones sanitarias, 1/3 de los establecimientos suspendió. La validez de las bases secundarias fue baja, reforzando la necesidad de realizar auditorías en los establecimientos. Además, los establecimientos investigados presentaron una presencia expresiva de alimentos ultraprocesados e inadecuadas condiciones higiénico-sanitarias.


Assuntos
Humanos , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Promoção da Saúde/métodos , Valores de Referência , Verduras/provisão & distribuição , Brasil , Qualidade dos Alimentos , Características de Residência , Reprodutibilidade dos Testes , Comércio , Estatísticas não Paramétricas , Comportamento Alimentar , Frutas/provisão & distribuição
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(12): 3903-3914, Dez. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890237

RESUMO

Resumo Descrever o histórico e metodologia de avaliação do Programa Academia da Saúde (PAS) em Belo Horizonte, MG e discuti-lo como experiência de promoção da saúde e equidade. A partir de dois inquéritos foram obtidos dados de 4.048 não usuários (2008-09) e 402 usuários (2014-15), sendo descritos perfil sócio demográfico e nível de atividade física para ambos grupos. Comparou-se percepção da qualidade de vida, satisfação com a vida, convívio social e participação na vizinhança apenas entre usuários e não usuários do sexo feminino e com 40 anos e mais. Além disso, o grupo de não usuárias foi estratificado em renda familiar < 3 e ≥ 3 salários mínimos Teste quiquadrado de Person foi utilizado para comparação entre grupos e estratos (p ≤ 0,05). A prevalência de ativos no lazer entre não usuários foi de 30,2% e usuários de 53,7%. Melhor percepção de qualidade de vida, satisfação com a vida positiva, maior relato de convívio social e participação na vizinhança foram observados entre mulheres com maior renda comparadas aos seus contrapartes (p < 0,001). Ao contrário, usuárias reportaram melhor percepção para todos os construtos avaliados em relacao aos pares de menor renda. O PAS tem oportunizado atividade física à população vulnerável e parece atuar sobre outros desfechos além do estilo de vida.


Abstract The objectives of this study were to describe the history and evaluation methodology of the Brazilian Health Academy Program (PAS) in Belo Horizonte, MG and discuss it as an experience of health promotion and equity. Data from 4,048 non-users (2008-09) and 402 users (2014-15) were analyzed from two cross-sectional surveys. Socio-demographic profile and level of physical activity were described for both groups. Social interaction, satisfaction with life, quality of life, and social organization in the neighborhood were compared between < 3 and ≥ 3 monthly minimum wages income and conducted only for women aged 40 years and older . Chi-square test of Person was performed (p ≤ 0.05). Prevalence of leisure-time physical activity among non-users was of 30.2% and users of 53.7%. Better perception of quality of life, positive satisfaction with life, greater social interactions and participation in the neighborhood were observed among women with higher income compared to their counterparts (p < 0.001). In turn, for all evaluated constructs, users reported better perception of the lower income group. The PAS has opportunized physical activity to the vulnerable population and seems to act on other outcomes besides the lifestyle.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Exercício Físico , Equidade em Saúde , Populações Vulneráveis , Promoção da Saúde/métodos , Satisfação Pessoal , Qualidade de Vida , Brasil , Características de Residência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Renda , Relações Interpessoais , Estilo de Vida , Pessoa de Meia-Idade
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(8): e00026316, Aug. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952333

RESUMO

Resumo: O local de moradia é fortemente modelado pela posição social, indicando que características da vizinhança podem ser importantes contribuintes para as iniquidades em saúde. O objetivo foi construir indicadores do ambiente físico e social em um contexto urbano a partir das variáveis obtidas pelo método de Observação Social Sistemática (OSS) e analisá-los de acordo com o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). O instrumento foi desenvolvido com o objetivo de conhecer as características do entorno físico e social do local de moradia de residentes de dois distritos sanitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados entre os meses de abril e junho de 2011. Na construção dos indicadores simples, foram calculadas razões do número de itens observados por residência para cada segmento. Na construção dos indicadores compostos, foi utilizado o método de análise de componentes principais via matriz de covariâncias. A amostra final foi composta por 1.295 segmentos de ruas aninhados em 147 vizinhanças. Percebemos que os indicadores referentes às condições das ruas e itens de trânsito, mobilidade, estético, caracterização dos imóveis, desordem física, segurança e serviços apresentaram um comportamento dose-resposta em relação ao IVS (valor de p < 0,05). Os indicadores referentes ao local para prática de atividade física e lazer não apresentaram diferenças significativas. Os indicadores demonstraram comportamento coerente diante de diferentes estratos do índice de vulnerabilidade da saúde e mostraram-se adequados dentro de cada domínio e subdomínio criados.


Abstract: Place of residence is heavily shaped by social position, indicating that neighborhood characteristics can be important contributing factors to health iniquities. The objectives were to construct indicators of the physical and social environment in an urban context based on variables obtained with the Systematic Social Observation method (SSO) and to analyze them according to the Health Vulnerability Index (HVI). The instrument was developed to determine the characteristics of the physical and social neighborhood in two health districts in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Data were collected from April to June 2011. To develop the simple indicators, ratios were calculated for the number of observed items per residence in each segment. Composite indicators were built using principal components analysis via covariance matrix. The final sample consisted of 1,295 street segments nested in 147 neighborhoods. Indicators referring to street conditions and transit items, mobility, appearance, housing and property, physical disorder, safety/security, and services showed a dose-response behavior in relation to HVI (p < 0.05). Indicators pertaining to place to practice physical activity and leisure did not show significant differences. The indicators displayed coherent behavior towards different HVI strata and proved adequate within each respective domain and subdomain.


Resumen: El lugar de residencia está fuertemente modelado por la posición social, indicando qué características del vecindario pueden contribuir de forma importante a las inequidades en salud. El objetivo de este estudio fue construir indicadores del ambiente físico y social en un contexto urbano, a partir de las variables obtenidas por el método de Observación Social Sistemática (OSS) y analizarlos de acuerdo con el Índice de Vulnerabilidad de la Salud (IVS). El instrumento se desarrolló con el objetivo de conocer las características del entorno físico y social del lugar de residencia de los habitantes de dos distritos sanitarios de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Los datos se recogieron entre los meses de abril y junio de 2011. En la construcción de los indicadores simples, se calcularon las ratios del número de ítems observados por residencia para cada segmento. En la construcción de los indicadores compuestos, se utilizó el método del análisis de componentes principales vía matriz de covariancias. La muestra final estuvo compuesta por 1.295 segmentos de calles anidados en 147 vecindarios. Percibimos que los indicadores, referentes a las condiciones de las calles y elementos de tránsito, movilidad, estético, caracterización de los inmuebles, desorden físico, seguridad y servicios presentaron un comportamiento dosis-respuesta en relación con el IVS (valor de p < 0,05). Los indicadores concernientes al lugar para la práctica de la actividad física y ocio no presentaron diferencias significativas. Los indicadores demostraron un comportamiento coherente ante diferentes estratos del índice de vulnerabilidad de la salud y se mostraron adecuados dentro de cada dominio y subdominio creados.


Assuntos
Humanos , Ciências Sociais/instrumentação , Características de Residência , Saúde da População Urbana/estatística & dados numéricos , Observação/métodos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Variações Dependentes do Observador , Fatores Sociológicos
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 37, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962215

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To present national estimates regarding walking or cycling for commuting in Brazil and in 10 metropolitan regions. METHODS By using data from the Health section of 2008's Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Brazil's National Household Sample Survey), we estimated how often employed people walk or cycle to work, disaggregating our results by sex, age range, education level, household monthly income per capita, urban or rural address, metropolitan regions, and macro-regions in Brazil. Furthermore, we estimated the distribution of this same frequency according to quintiles of household monthly income per capita in each metropolitan region of the country. RESULTS A third of the employed men and women walk or cycle from home to work in Brazil. For both sexes, this share decreases as income and education levels rise, and it is higher among younger individuals, especially among those living in rural areas and in the Northeast region of the country. Depending on the metropolitan region, the practice of active transportation is two to five times more frequent among low-income individuals than among high-income individuals. CONCLUSIONS Walking or cycling to work in Brazil is most frequent among low-income individuals and the ones living in less economically developed areas. Active transportation evaluation in Brazil provides important information for public health and urban mobility policy-making


RESUMO OBJETIVO Apresentar estimativas nacionais sobre o deslocamento a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho no Brasil e em 10 de suas regiões metropolitanas. MÉTODOS Utilizando dados do Suplemento sobre Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008, estimamos a frequência de pessoas empregadas que se deslocam a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho estratificada por sexo, e segundo faixa etária, escolaridade, renda domiciliar per capita, residência em área urbana ou rural, regiões metropolitanas e macrorregiões do país. Adicionalmente, estimamos a distribuição da mesma frequência segundo quintos da distribuição da renda domiciliar per capita em cada região metropolitana. RESULTADOS Um terço dos homens e mulheres empregados desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no Brasil. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em área rural e naqueles residentes na região Nordeste. A depender da região metropolitana, a prática de deslocamento ativo entre os mais pobres é de duas a cinco vezes maior do que entre os mais ricos. CONCLUSÕES O deslocamento a pé ou de bicicleta para o trabalho no Brasil é mais frequente entre os mais pobres e entre pessoas que vivem em áreas e regiões economicamente menos desenvolvidas. A avaliação do deslocamento ativo no País traz informações importantes para a discussão de políticas públicas de mobilidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Meios de Transporte/métodos , Ciclismo/estatística & dados numéricos , População Rural , Fatores Socioeconômicos , Meios de Transporte/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Caminhada/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
9.
Hacia promoc. salud ; 20(2): 43-58, jul.-dic. 2015. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-780599

RESUMO

Objetivo: Estimar el potencial de aumento de actividad física y de reducción de emisiones vehiculares cambiando a modos activos las etapas cortas realizadas en modos motorizados en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Materiales y métodos: Estudio descriptivo y transversal. En octubre de 2012 se realizó una encuesta de origen/destino con entrevistador cara a cara a una muestra aleatoria de habitantes adultos de la Comuna 7 de Buenos Aires (n = 302). Se recogió información de las personas y de los viajes que realizaron el día previo a la entrevista. Las etapas cortas fueron aquellas cuyas distancias resultaron iguales o inferiores al percentil 85 de las distancias efectivamente caminadas y pedaleadas. Resultados: La distancia de la etapa fue la variable mayormente asociada con la utilización de modos activos de transporte. Los varones utilizaron más la bicicleta que las mujeres y las mujeres caminaron más etapas que los varones. Ninguna etapa corta con base en el trabajo se realizó en bicicleta. Si se cambiaran a modos activos las etapas cortas de distancia caminable realizadas en modos motorizados la cantidad de participantes que alcanzaría las recomendaciones diarias de actividad física para la salud sería del 7% y las emisiones vehiculares se reducirían entre 3,1% y 9,1%, dependiendo del contaminante del que se trate. Para el caso de las etapas de distancia pedaleable un 36,6% de los participantes alcanzaría recomendaciones diarias de actividad física y entre un 27,7% y 50,5% de las emisiones vehiculares se evitarían. Conclusiones: En comparación con el potencial de mejora de otras medidas se concluye que existe un potencial sustancial de aumento de actividad física y de reducción de emisiones vehiculares en Buenos Aires cambiando a modos activos las etapas cortas realizadas en modos motorizados, especialmente para el caso de las etapas de distancia pedaleable. Resta estudiar qué porción de etapas cortas son factibles de cambiar a modos activos de transporte.


Objective: To estimate the potential for physical activity increase and vehicle emissions reduction shifting to active modes those short trips done on motorized transportation in the Autonomous City of Buenos Aires. Materials and Methods: Descriptive, cross-sectional study. In October 2012 an origin/destination survey was conducted to a random sample of adult inhabitants of the Commune 7 of Buenos Aires (n = 302) with face to face interviewer. Information of people and trips they made the day before the interview was collected. Short trips were those whose distances were at or below the 85th percentile of distances actually walked and cycled. Results: distance of the trip was the variable mostly associated with active modes of transportation. Males used bicycle more than women and women walked more trips than men. None of the short trips based on work was made by bicycle. If these were changed to active modes, the short trips of walkable distance done in motorized modes, the amount of participants that would follow the daily recommendations of physical activity for health would be 7% and vehicle emissions would reduce between 3.1% and 9.1% depending on the type of pollutant. In the case of bikeable distance short trips, 36.6% of participants would achieve daily physical activity recommendations and between 27.7% and 50.5% of vehicle emissions would be avoided. Conclusions: In comparison with the improvement potential of other actions, it can be concluded that there is a substantial potential for increased physical activity and reduced vehicle emissions in Buenos Aires shifting short trips made on motorized modes to active modes, especially for bikeable distance short trips. It is necessary to study which portion of short trips is feasible to switch to active transportation modes.


Objetivo: Estimar o potencial de aumento de atividade física e de redução de emissões veiculares cambiando a modos ativos as etapas curtas realizadas em modos motorizados na Cidade Autônoma de Buenos Aires. Materiais e métodos: Estudo descritivo e transversal. Em outubro de 2012 se realizou uma enquete de origem/destino com entrevistador cara a cara a uma amostra aleatória de habitantes adultos da Comuna 7 de Buenos Aires (n = 302). Coletou se informação das pessoas e das viagens que realizaram o dia prévio à entrevista. As etapas curtas foram aquelas cujas distancias resultaram iguais ou inferiores do percentil 85 das distancias efetivamente caminhadas e pedaladas. Resultados: A distancia da etapa foi a variável, maiormente associada com a utilização de modos ativos de transporte. Os varões utilizaram mais a bicicleta que as mulheres e as mulheres caminharam mais etapas que os varões. Nenhuma etapa curta com base no trabalho se realizou em bicicleta. Sim se cambiaram a modos ativos as etapas curtas de distancia para caminhar realizadas em modos motorizados a quantidade de participantes que alcançariam as recomendações diárias de atividade física para a saúde seria de 7% e as emissões veiculares se reduziriam entre 3,1% e 9,1%, depende do tipo de contaminante do que se trate. Para o caso das etapas de distancia pedaláveis um 36,6% dos participantes alcançaria recomendações diárias de atividade física e entre um 27,7% e 50,5% das emissões veiculares se evitariam. Conclusões: Em comparação com o potencial de melhora de outras medidas se conclui que existe um potencial substancial de aumento de atividade física e de redução de emissões veiculares em Buenos Aires cambiando a modos ativos as etapas curtas realizadas em modos motorizados, especialmente para o caso das etapas de distancia pedaláveis. Resta estudar que porções de etapas curtas são fatíveis de cambiar a modos ativos de transporte.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doença Crônica , Poluentes Ambientais , Atividade Motora , Prevenção Primária , Saúde da População Urbana
10.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 136-147, Nov. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767933

RESUMO

Abstract This study aimed to estimate the prevalence of leisure-time physical activity and investigate its association with contextual characteristics of the social and physical environment in different socioeconomic statuses, using a household survey in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil (2008-2009). Leisure-time physical activity was measured by the International Physical Activity Questionnaire; and the social and physical environment by scales arising from perception of neighborhood attributes. Multilevel logistic regression analysis was performed separately for each socioeconomic status stratum. The overall prevalence of leisure-time physical activity was 30.2%, being 20.2% amongst participants of low socioeconomic status, 25.4% in the medium and 40.6% in the high socioeconomic status group. A greater perception of social cohesion was associated with increased leisure-time physical activity only amongst participants of the lowest socioeconomic status even after adjusting for individual characteristics. The results demonstrate the importance of social cohesion for the promotion of leisure-time physical activity in economically disadvantaged groups, supporting the need to stimulate interventions for enhancing social relationships in this population.


Resumo Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de atividade física de lazer e investigar sua associação com características contextuais do ambiente social e físico, em diferentes níveis socioeconômicos, utilizando inquérito domiciliar realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (2008-2009). A atividade física de lazer foi mensurada por meio do Questionário Internacional de Atividade Física, e o ambiente social e físico por escalas originadas da percepção dos atributos da vizinhança. Foram realizadas análises de regressão logística multinível para cada estrato de níveis socioeconômicos. A prevalência geral de atividade física de lazer foi de 30,2%, sendo 20,2% no nível socioeconômico baixo, 25,4% no médio e 40,6% no nível socioeconômico alto. Maior percepção de coesão social na vizinhança foi associada à atividade física de lazer apenas para o estrato socioeconômico mais baixo, mesmo após o ajuste pelas características individuais. Os resultados evidenciam a importância da coesão social para a promoção da prática de atividade física de lazer em grupos economicamente mais desfavorecidos, reforçando a necessidade de se estimular ações que possam incrementar as relações sociais nesta população.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia de actividad física durante el tiempo libre e investigar su asociación con características contextuales del entorno físico y social en diferentes estatus socioeconómicos, mediante una encuesta de hogares en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (2008-2009). Actividad física durante el tiempo libre se midió con el International Physical Activity Questionnaire; y el entorno social y físico por las escalas derivadas de la percepción de atributos del vecindario. El análisis de regresión logística multinivel se realizó por separado para cada estrato socioeconómico. La prevalencia general de actividad física en el tiempo libre fue de un 30,2%, siendo el 20,2% en el bajo estatus socioeconómico, el 25,4% en el medio y el 40,6% en el alto. Una mayor percepción de la cohesión social se asoció con mayor actividad física en el tiempo libre, sólo para el estatus socioeconómico más bajo, incluso después de ajustarlo según las características individuales. Los resultados demuestran la importancia de la cohesión social para la promoción de actividad física en el tiempo libre en grupos económicamente desfavorecidos, reforzando la necesidad de estimular acciones que puedan mejorar las relaciones sociales en esta población.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Atividades de Lazer , Atividade Motora , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Brasil , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Saúde da População Urbana , População Urbana
11.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 219-231, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767934

RESUMO

Abstract This study’s aims are: (i) identifying spatial patterns for the risk of hospitalization due to mental illness and for the potential risk resulting from contextual factors with influence on mental health; and (ii) analyzing the spatial association between risk of hospitalization due to mental illness and potential risk resulting from contextual factors in the metropolitan areas of Lisbon and Porto, Portugal. A cross-sectional ecological study was conducted by applying statistical methods for assessing spatial dependency and heterogeneity. Results reveal a spatial association between risk of hospitalization due to mental illness and potential risk resulting from contextual factors with a statistical relevance of moderate intensity. 20% of the population under study lives in areas with a simultaneously high potential risk resulting from contextual factors and risk of hospitalization due to mental illness. Porto Metropolitan Area show the highest percentage of population living in parishes with a significantly high risk of hospitalization due to mental health, which puts forward the need for interventions on territory-adjusted contextual factors influencing mental health.


Resumen Este trabajo pretende: (i) identificar los patrones espaciales del riesgo de hospitalización por enfermedad mental y del riesgo potencial resultante de los factores del contexto que influyan en la salud mental y (ii) analizar la asociación espacial entre el riesgo de hospitalización por enfermedad mental y el riesgo potencial resultante de los factores del contexto en las áreas metropolitanas de Lisboa y Porto, Portugal. Se ha realizado un estudio ecológico transversal con la aplicación de métodos estadísticos de evaluación de la dependencia y heterogeneidad espacial. Los resultados revelan una asociación espacial entre riesgo de hospitalización por enfermedad mental y el riesgo potencial resultante de los factores del contexto estadísticamente significativos y con intensidad moderada. Aproximadamente un 20% del total de la población del estudio habita en áreas de riesgo de hospitalización por enfermedad mental y riesgo potencial resultante de los factores del contexto. El Área Metropolitana de Porto tiene el mayor porcentaje de población en municipios con un riesgo de hospitalización por enfermedad mental significativamente alto, imponiendo la necesidad de intervenciones sobre los factores del contexto que influyen en la salud mental, ajustadas a los territorios.


Resumo Este estudo pretende: (i) identificar padrões espaciais do risco de internação por doença mental e do risco potencial resultante dos fatores do contexto com influência na saúde mental; e (ii) analisar a associação espacial entre o risco de internação por doença mental e o risco potencial resultante dos fatores do contexto, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, Portugal. Foi conduzido um estudo ecológico transversal com a aplicação de métodos estatísticos de avaliação da dependência e heterogeneidade espacial. Os resultados revelam uma associação espacial entre o risco de internação por doença mental e o risco potencial resultante dos fatores do contexto com significância estatística e de intensidade moderada. Nas áreas, simultaneamente, de risco potencial resultante dos fatores do contexto e risco de internação por doença mental elevados, vivem 20% da população em estudo. Destacou-se a Área Metropolitana do Porto com a maior porcentagem de população residindo em freguesias com risco de internação por doença mental significativamente alto, impondo a necessidade de intervenções sobre os fatores contextuais que influenciam a saúde mental, ajustadas aos territórios.


Assuntos
Adolescente , Idoso , Humanos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos Transversais , Hospitalização , Serviços de Saúde Mental , Portugal/epidemiologia , Características de Residência , Fatores de Risco , Meio Social , Saúde da População Urbana , População Urbana
12.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 65-78, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767935

RESUMO

Abstract There is growing interest among urban health researchers in addressing complex problems using conceptual and computation models from the field of complex systems. Agent-based modeling (ABM) is one computational modeling tool that has received a lot of interest. However, many researchers remain unfamiliar with developing and carrying out an ABM, hindering the understanding and application of it. This paper first presents a brief introductory guide to carrying out a simple agent-based model. Then, the method is illustrated by discussing a previously developed agent-based model, which explored inequalities in diet in the context of urban residential segregation.


Resumo Há um interesse crescente entre os pesquisadores de saúde urbana em trabalhar com problemas complexos utilizando modelos conceituais e computacionais do campo de sistemas complexos. A modelagem baseada em agentes (MBA) é uma ferramenta computacional de modelagem que tem recebido crescente interesse. No entanto, vários pesquisadores ainda não se sentem familiarizados com o desenvolvimento e a execução de uma MBA, dificultando a sua aplicação e compreensão. Este artigo primeiramente apresenta um breve guia introdutório para executar um simples modelo baseado em agentes. Em seguida, o método é ilustrado discutindo um modelo baseado em agente previamente desenvolvido, que explora as desigualdades na dieta no contexto da segregação residencial urbana.


Resumen Existe un interés creciente entre los estudiosos de la salud urbana en trabajar con problemas complejos, utilizando modelos conceptuales y computacionales del campo de sistemas complejos. La modelación basada en agentes (MBA) es una herramienta de modelación computacional que suscita cada vez más interés. Sin embargo, varios estudiosos todavía no se encuentran familiarizados con el desarrollo e implementación de un MBA, lo que dificulta su aplicación y comprensión. En este artículo se ofrece inicialmente una breve guía introductoria para llevar a cabo un simple modelo basado en agentes. De esta manera el método se ilustra discutiendo un modelo basado en agentes, desarrollado previamente, que explora las desigualdades en la dieta en un contexto de segregación residencial urbana.


Assuntos
Humanos , Simulação por Computador/normas , Análise de Sistemas , Saúde da População Urbana , Brasil , Modelos Teóricos
13.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 159-169, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767936

RESUMO

Abstract This study provides a spatial analysis of distribution and access to commercial fruit and vegetable establishments within the territory of a representative sample of public fitness facilities known as the Health Academy Program (HAP) in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. The study evaluated commercial food establishments within a buffer area based on a radius of 1,600 meters around each of 18 randomly selected fitness facilities. Quality of access to fruits and vegetables was assessed by the Healthy Food Store Index (HFSI), consisting of the variables availability, variety, and advertising of fruits, vegetables and ultra-processed foods. The analysis was based on calculation of the Kernel intensity estimator, nearest neighbor method, and Ripley K-function. Of the 336 food establishments, 61.3% were green grocers and open-air markets, with a median HFSI of 11 (5 to 16). In only 17% of the territories, the majority of the “hot area” establishments displayed better access to healthy foods, and only three areas showed a clustering pattern. The study showed limited access to commercial establishments supplying healthy fruits and vegetables within the territory of the public fitness program.


Resumen Analizamos espacialmente la distribución y el acceso a tiendas de frutas y verduras en el territorio de una muestra representativa de lugares donde se realiza el Programa Academia de la Salud (PAS por sus siglas en portugués) de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Evaluamos los establecimientos que aparecen en zonas acotadas con un radio de 1.600 metros, con respecto a 18 zonas procedentes de muestras al azar. La calidad de acceso a frutas y hortalizas se evaluó mediante el Índice de Acceso a los Establecimientos de Alimentación (IAA), integrado por variables de disponibilidad, variedad, anuncios de frutas y hortalizas, así como alimentos ultraprocesados. Se usó en este análisis el estimador de intensidad Kernel, el barrio más cercano y la función K de Ripley. De los 336 establecimientos encuestados, un 61,3% eran tiendas y mercados al aire libre, con una media de 11 IAA (5-16). Tan sólo en un 17% del territorio analizado la mayoría de los establecimientos estaban situados en la zona más significativa, donde había un mejor acceso a alimentos sanos, e incluso tres áreas mostraron un patrón de aglomeración. Verificamos, asimismo, un acceso limitado a los establecimientos comerciales que ofrecen frutas y verduras en otras áreas del HAP, sobre todo en cuanto a la calidad.


Resumo Analisar espacialmente a distribuição e o acesso a estabelecimentos comerciais de frutas e hortaliças no território de uma amostra representativa de polos do Programa Academia da Saúde (PAS) de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Avaliaram-se estabelecimentos contidos dentro de buffers com raios de 1.600 metros a partir de 18 polos amostrados aleatoriamente. A qualidade do acesso às frutas e hortaliças foi avaliada pelo Índice de Acesso a Alimentos em Estabelecimentos (HFSI), composto por variáveis de disponibilidade, variedade e propaganda de frutas e hortaliças e alimentos ultraprocessados. A análise constou do cálculo do estimador de intensidade kernel, método do vizinho mais próximo e função K de Ripley. Dos 336 estabelecimentos, 61,3% eram sacolões e feiras-livres, com mediana de HFSI 11 (5 a 16). Em apenas 17% dos territórios analisados, a maioria dos estabelecimentos da área quente apresentava melhor acesso a alimentos saudáveis, sendo que apenas três áreas apresentaram padrão de aglomeração. Verificou-se acesso limitado a estabelecimentos comerciais que ofertam frutas e hortaliças com qualidade no território do PAS.


Assuntos
Humanos , Comércio , Abastecimento de Alimentos , Frutas/provisão & distribuição , Características de Residência , Verduras/provisão & distribuição , Brasil , Programas Nacionais de Saúde
14.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 9-13, Nov. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767937

RESUMO

Abstract This paper reviews the potential utility of using the concepts and tools of systems to understand and act on health in cities. The basic elements of systems approaches and the links between cities as systems and population health as emerging from the functioning of a system are reviewed. The paper also discusses implications of systems thinking for urban health including the development of dynamic conceptual models, the use of new tools, the integration of data in new ways and the identification of data gaps, and the formulation of different kinds of questions and identification of new policies. The paper concludes with a review of caveats and challenges.


Resumo O artigo faz uma revisão da utilidade potencial de conceitos e ferramentas sistêmicos para compreender e agir sobre a saúde urbana. A revisão inclui os elementos básicos das abordagens sistêmicas e os elos entre cidades enquanto sistemas e a saúde da população, a partir do funcionamento de um sistema. A autora também discute as implicações do pensamento sistêmico para a saúde urbana, incluindo o desenvolvimento de modelos conceituais dinâmicos, o uso de novas ferramentas, novas formas de integração de dados e a identificação de lacunas nos dados, e a formulação de tipos diferentes de questões e a identificação políticas novas. O artigo conclui com uma revisão das limitações e desafios.


Resumen Este trabajo analiza las posibilidades de uso de los conceptos e instrumentos de la teoría de sistemas para entender y actuar en el ámbito de la salud urbana. Se revisan los elementos básicos del enfoque sistémico y los vínculos entre las ciudades como sistemas y la salud poblacional como fenómeno emergente del funcionamiento del sistema. Se discuten también las implicaciones del pensamiento sistémico para la salud urbana, incluyendo la elaboración de modelos dinámicos conceptuales, el uso de nuevos instrumentos, la integración innovadora de los datos, la identificación de carencias de información, el planteamiento de problemáticas nuevas y la elaboración de nuevas políticas. El artículo concluye con una reflexión sobre las dificultades y problemas que todo ello plantea.


Assuntos
Humanos , Cidades , Saúde da População Urbana , Brasil , Disparidades em Assistência à Saúde , Política Pública , Determinantes Sociais da Saúde , População Urbana
15.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 25-38, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767942

RESUMO

Abstract The term “co-benefits” refers to positive outcomes accruing from a policy beyond the intended outcome, often or usually in other sectors. In the urban context, policies implemented in particular sectors (such as transport, energy or waste) often generate multiple co-benefits in other areas. Such benefits may be related to the reduction of local or global environmental impacts and also extend into the area of public health. A key to identifying and realising co-benefits is the adoption of systems approaches to understand inter-sectoral linkages and, in particular, the translation of this understanding to improved sector-specific and city governance. This paper reviews a range of policies which can yield health and climate co-benefits across different urban sectors and illustrates, through a series of cases, how taking a systems approach can lead to innovations in urban governance which aid the development of healthy and sustainable cities.


Resumo “Co-benefícios” é um termo que se refere aos impactos positivos de uma política além do que se era esperado inicialmente. No contexto urbano, políticas executadas em um setor específico (como transporte, energia ou resíduos) frequentemente podem gerar múltiplos co-benefícios em outras áreas, como redução dos impactos ambientais globais e locais, e se extendendo à saúde pública. Um ponto chave para se poder identificar e gerar co-benefícios é adotar a abordagem por sistemas para entender as ligações inter-setoriais. Esta abordagem também pode ajudar no entendimento de como podemos melhorar um setor específico e a governança urbana em geral. Assim, este artigo faz uma revisão da literatura de várias políticas que geram co-benefícios climáticos e de saúde em diversos setores e ilustra através de uma série de casos como a abordagem por sistemas pode levar a inovações em governança urbana que levem ao desenvolvimento de cidades mais sustentaveis e saudáveis.


Resumen “Co-beneficios” es un término que se refiere a los impactos positivos de una política que van más allá de los resultados esperados, con frecuencia en sectores distintos. En el contexto urbano, las políticas en determinados sectores (como el transporte, la energía o la gestión de residuos) muchas veces generan co-beneficios múltiples en otros sectores. Entre dichos beneficios se incluye la reducción de los impactos ambientales a nivel local o mundial e incluso en el ámbito de la salud pública. Entre las acciones claves para la identificación y realización de co-beneficios se incluye la adopción de un enfoque sistémico-analítico para entender los vínculos intersectoriales y, en particular, la traducción de este entendimiento en mejor gobernanza a nivel de sectores específicos y municipalidades. Este artículo repasa una serie de políticas que puedan generar co-beneficios para la salud y el clima a través de distintos sectores urbanos. Por medio de casos ejemplares, ilustra cómo un abordaje por sistemas puede producir innovaciones en la gobernanza urbana que faciliten el desarrollo de ciudades sanas y sostenibles.


Assuntos
Humanos , Cidades , Mudança Climática , Saúde Ambiental , Política de Saúde , Saúde da População Urbana , Brasil , Planejamento Ambiental , População Urbana
16.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 269-276, Nov. 2015. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767943

RESUMO

Abstract Public Health Observatories (PHOs) were created in England in 2000 as an important adjunct to the public health system in the country. The observatories were networked together, which allowed pooling of expertise and rapid dissemination of methods and results. The network grew to include the whole of the UK and Ireland and was a very successful force for change until PHOs were subsumed into the new Government Agency Public Health Organization, Public Health England. This paper describes the lessons learnt from their existence in the public health system in England for fourteen years.


Resumo Os Observatórios de Saúde Pública foram criados na Inglaterra em 2000 como instâncias auxiliares importantes para o sistema de saúde pública no país. Os observatórios constituíram uma rede, que permitiu o compartilhamento de experiências e a disseminação rápida de métodos e resultados. Essa rede cresceu até cobrir todo o Reino Unido e Irlanda, servindo como força altamente bem-sucedida em favor de mudanças, até que os observatórios foram subsumidos pela nova agência governamental de saúde pública, chamada Public Health England. O artigo descreve as lições aprendidas ao longo dos 14 anos de existência dos observatórios junto ao sistema de saúde pública da Inglaterra.


Resumen Los Observatorios de Salud Pública se crearon en Inglaterra en 2000 como importantes órganos auxiliares para el sistema de salud pública en el país. Los observatorios establecieron una red, permitiendo el intercambio de experiencias y la rápida difusión de los métodos y resultados. Esta red creció hasta cubrir todo el Reino Unido e Irlanda, sirviendo como fuerza de gran éxito para el cambio, hasta que los observatorios fueron subsumidos por la nueva salud pública agencia gubernamental, la Public Health England. El artículo describe las lecciones aprendidas durante los 14 años de existencia de los observatorios en el sistema de salud pública en Inglaterra.


Assuntos
Humanos , Planejamento em Saúde Comunitária , Política de Saúde , Disseminação de Informação , Prática de Saúde Pública , Justiça Social , Inglaterra
17.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 277-285, Nov. 2015. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767944

RESUMO

Abstract The Belo Horizonte Observatory for Urban Health (OSUBH), housed in an academic setting, was founded in 2002 as part of a broader agenda to strengthen local and national health systems. Its mission is to build the capacity of the workforce in research on population health and to conduct studies on urban issues that can guide the planning of activities aimed at improving the health of populations, especially in heavily urbanized areas, associated with intra-urban inequalities. It focuses on the acquisition of advanced knowledge on urban health (metric) through scientific research, to contribute to public policies that may interfere with health, both at individual and community levels. During its lifetime, many partnerships and studies have been developed, but many challenges still exist in order for it to consolidate its position as a legitimate space and as a tool to generate systematic information for governments and populations.


Resumo O Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte (OSUBH), aninhado em um ambiente acadêmico, foi fundado em 2002, em uma intensa agenda de saúde local e nacional. Sua missão é construir a capacidade da força de trabalho em pesquisa em saúde da população e realizar estudos urbanos com temas que podem orientar o planejamento de ações para melhorar a saúde das populações, especialmente em áreas intensamente urbanizadas, associadas com desigualdades intraurbanas. Centra-se na aquisição de conhecimentos aprofundados sobre a saúde urbana (métricas) por meio de pesquisa científica, visando a contribuir com políticas públicas que possam interferir na saúde, tanto no nível individual como no comunitário. Em sua trajetória, parcerias e estudos têm sido implementados, mas muitos desafios se colocam para a sua legitimação no sentido de consolidar-se como ferramenta na geração de informações sistemáticas para governos e população.


Resumen El Observatorio de Salud Urbana de Belo Horizonte (OSUBH), establecido en un ambiente académico, fue fundado en 2002, dentro del marco de un vigoroso programa de salud local y nacional. Su misión es fomentar y fortalecer la capacidad de trabajo en investigación en el área de la salud, con la realización de estudios centrados en las poblaciones urbanas, procurando impulsar la planificación para mejorar la salud urbana, especialmente, en las áreas de intensa urbanización asociadas a desigualdades intra-urbanas. La actividad se centra en la adquisición de un conocimiento profundo (métricas) sobre la salud urbana, a través de la investigación científica, con el fin de contribuir a las políticas públicas que pueden interferir en la salud, tanto a nivel individual, como comunitario. En su trayectoria, se han realizado asociaciones y estudios, pero, además, existen muchos desafíos para su legitimación, con el fin de consolidarse como una herramienta para generar información sistemática para gobiernos y poblaciones.


Assuntos
Humanos , Centros Comunitários de Saúde , Planejamento em Saúde/métodos , Saúde da População Urbana , Brasil
18.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 39-50, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767945

RESUMO

Abstract The aim of this study is to discuss the contradictions of the Olympic Games legacy for health and environment in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Public policies for sports mega-events have been criticized for contributing to and deepening the city’s historical socio-spatial inequalities. Based on document research and data analysis, the article focused on establishing a proposal for a sustainable city, as provided in Law 10,257/2001, the so-called City’s Statute. The article concludes with remarks on Olympic urban planning, its market orientation, and failures to overcome public health and environmental sanitation problems that will persist as a legacy after 2016.


Resumen El objetivo del presente trabajo es discutir las contradicciones del legado olímpico, en relación con la salud y el medio ambiente en la ciudad de Río de Janeiro, Brasil. Las políticas públicas, orientadas por los mega-eventos deportivos, son criticadas por contribuir y profundizar las históricas desigualdades socio-espaciales del municipio. Este trabajo, basado en una investigación documental y de análisis de datos, adoptó un enfoque dirigido a la construcción de una propuesta de ciudad sostenible, de acuerdo a lo establecido en la Ley 10.257/2001 del Estatuto de la ciudad. El trabajo concluye realizando consideraciones generales y específicas sobre el urbanismo olímpico, su orientación según la lógica del mercado y los errores en la superación de problemas de salud pública y saneamiento ambiental que permanecerán como herencia tras el 2016.


Resumo O objetivo do presente trabalho é discutir as contradições do legado olímpico em relação à saúde e ao meio ambiente na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. As políticas públicas, orientadas pelos megaeventos esportivos, são criticadas por contribuírem e aprofundarem as históricas desigualdades socioespaciais do município. Com base em pesquisa documental e análise de dados, adotou-se uma abordagem voltada para a construção de uma proposta de cidade sustentável conforme estabelece a Lei no 10.257/2001 – o Estatuto da Cidade. Conclui-se tecendo considerações gerais e específicas sobre o urbanismo olímpico, sua orientação mercadológica e as falhas na superação de problemas de saúde pública e saneamento ambiental, que permanecerão como herança após 2016.


Assuntos
Humanos , Planejamento de Cidades/economia , Saúde Pública/economia , Esportes , Saúde da População Urbana/economia , Brasil/epidemiologia , Dengue/epidemiologia , Hepatite A/epidemiologia , Leptospirose/epidemiologia , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Características de Residência , Fatores Socioeconômicos
19.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 148-158, Nov. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767946

RESUMO

Abstract The present study aimed to evaluate factors associated with overweight among adults living in urban areas, with the income of the census tract as a context variable. The survey assessed individuals from two health districts of Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Excess weight was determined by body mass index > 25kg/m2. Multilevel logistic regression was used. The sample comprised 2,935 individuals aged 20 to 60 years. The prevalence of overweight was 52.3% (95%CI: 49.9-54.8), similar between men and women. Higher schooling proved to be protective against overweight in women and a risk for men. Living in census tracts with higher income was associated with excess weight only in males. Report of the consumption of diet soft drinks was positively associated with overweight in both sexes. The occurrence of this event seems to be influenced by different factors or to interrelate differently in men and women.


Resumen El presente estudio se propuso evaluar los factores asociados con el sobrepeso en los adultos que viven en zonas urbanas, utilizando los ingresos de la circunscripción censal como variable de contexto. La encuesta evaluó los individuos de dos distritos de salud de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. El exceso de peso se determinó mediante el índice de masa corporal > 25kg/m2. Se utilizó la regresión logística multinivel. La muestra está formada por 2.935 individuos de 20 a 60 años de edad. La prevalencia de sobrepeso fue de un 52,3% (IC95%: 49,9-54,8), similar entre hombres y mujeres. Mientras que la escolarización ha demostrado tener un efecto protector contra el sobrepeso en las mujeres, en el caso sólo de los hombres, sí mostro riesgo asociado, pese a que vivieran en las circunscripciones censales con ingresos más altos. El consumo de refrescos dietéticos se asoció positivamente con el sobrepeso en ambos sexos. La ocurrencia de este evento parece estar influida por diferentes factores o se interrelacionan de manera diferente en hombres y mujeres.


Resumo O presente estudo objetivou avaliar os fatores associados ao excesso de peso em adultos residentes em área urbana, considerando a renda do setor censitário como variável de contexto. O inquérito avaliou indivíduos de dois distritos sanitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. O excesso de peso foi determinado pelo índice de massa corporal > 25kg/m2. Foi utilizada regressão logística multinível. A amostra foi constituída por 2.935 indivíduos de 20 a 60 anos. A prevalência de excesso de peso foi de 52,3% (IC95%: 49,9-54,8), semelhante entre homens e mulheres. Enquanto a alta escolaridade revelou-se protetora para o excesso de peso em mulheres e de risco para homens, residir em setor censitário com maiores níveis de renda associou-se apenas no sexo masculino. O relato do consumo de refrigerantes dietéticos foi associado positivamente ao excesso de peso em ambos os sexos. A ocorrência desse evento parece ser influenciada por fatores distintos ou se inter-relacionar de forma diferente, em homens e mulheres.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Sobrepeso/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , População Urbana
20.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 107-119, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767947

RESUMO

Abstract An urban health index (UHI) was used to quantify health inequalities within Rio de Janeiro, Brazil, for the years 2002-2010. Eight main health indicators were generated at the ward level using mortality data. The indicators were combined to form the index. The distribution of the rank ordered UHI-values provides information on inequality among wards, using the ratio of the extremes and the gradient of the middle values. Over the decade the ratio of extremes in 2010 declined relative to 2002 (1.57 vs. 1.32) as did the slope of the middle values (0.23 vs. 0.16). A spatial division between the affluent south and the deprived north and east is still visible. The UHI correlated on an ecological ward-level with socioeconomic and urban environment indicators like square meter price of apartments (0.54, p < 0.01), low education of mother (-0.61, p < 0.01), low income (-0.62, p < 0.01) and proportion of black ethnicity (-0.55, p < 0.01). The results suggest that population health and equity have improved in Rio de Janeiro in the last decade though some familiar patterns of spatial inequality remain.


Resumo Um índice de saúde urbana foi utilizado para quantificar desigualdades na saúde no Rio de Janeiro, Brasil, 2002-2010. Oito indicadores de saúde foram gerados no nível dos bairros utilizando dados de mortalidade. Os indicadores foram combinados para formar o índice. A distribuição ordenada dos valores do índice fornece informações sobre a desigualdade entre os bairros, por meio da relação entre os extremos e o gradiente dos valores médios. Ao longo da década, a proporção dos extremos caiu em 2010 em relação a 2002 (1,57 vs. 1,32), assim como a inclinação dos valores médios (0,23 vs. 0,16). A divisão espacial entre o sul afluente e o norte carente está ainda visível. Os valores do índice correlacionam com indicadores socioeconômicos e urbanos como o preço do metro quadrado de apartamentos (0,54, p < 0,01), baixa escolaridade da mãe (-0,61, p < 0,01), baixa renda (-0,62, p < 0,01) e proporção de pretos étnicos (-0,55, p < 0,01). Os resultados sugerem que a equidade na saúde no nível da população tem melhorado no Rio de Janeiro na última década, embora padrões familiares da desigualdade espacial permaneçam.


Resumen Se utilizó un índice de salud urbana para cuantificar desigualdades en el ámbito de la salud en Río de Janeiro, Brasil, 2002 a 2010. Se han generado ocho indicadores de salud a nivel de barrios, utilizando datos de mortalidad. Los indicadores fueron combinados para formar el índice. La distribución ordenada de los valores del índice ofrece información de la desigualdad, a través de la relación entre los extremos y el gradiente de los valores medios. A lo largo de la década la proporción de los extremos disminuyó en 2010, en comparación con 2002 (1,57 vs. 1,32), al igual que el gradiente de los valores medios (0,23 vs. 0,16). La división espacial entre el opulento sur y el norte desfavorecido es todavía visible. Los valores del índice se correlacionan con los indicadores socioeconómicos y urbanos, como el precio de los apartamentos (0,54, p < 0,01), la baja educación materna (-0.61, p < 0.01), baja renta (-0,62, p < 0,01) y la población afrobrasileña (-0,55, p < 0,01). Los resultados sugieren que la equidad en salud ha mejorado en Río de Janeiro en la última década, aunque los patrones familiares de desigualdad espacial permanecen.


Assuntos
Humanos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Indicadores Básicos de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Características de Residência , Saúde da População Urbana
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA